terça-feira, 7 de setembro de 2010

lavar o carro poderia ser uma reencarnaçao do sagrado

Pq os vizinhos se voltaram uns contra os outros ?

Teriamos um medo cosmico presente no nosso cotidiano, medo do céu estrelado , medo de desastres naturais , de um corpo fragil e vulneravel em relaçao ao imenso e infinito céu estrelado , como o terror da incerteza.

Agora   resolvo enfileirar objetos de diversas especies , uns pratos comprados num brecho q seriam replicas de pratos franceses , que foram usados apenas 1 vez ,  num jatar com 4 pessoas que tiveram se revendo e há muito tempo nao se viam .

Tem tambem uma mascara africana , que poderia passar uma imagem de força e determinaçao , presente de alguem q nao lembro .  A mascara seria apenas para ocupar um espaço na estante .

Penas de pavao se guarda por representar um sinal de sorte ?

A sorte viria ao acaso , ou de forma gradativa sob um grupo de pessoas.

A sorte poderia ser dissecada , assim como os objetos .

Prefiro preservar  a unidade legitima da sorte .

Lembro do mar de orlando , como um mar tranquilo com poucas ondas e tempo escasso.

O conceito do tempo , como ele se apresenta , me fere sempre , nao como tempo , mas como lacuna da percepçao .

Posso demorar 1 segundo para escrever toda palavra , mas quando estiver passando como agora pela vigesima palavra , ja passou 50 segundos ,e vc ao ler ,vai começar do zero no tempo .

Entao houve um imenso desencontro .

Todo esse desencontro é perseguido,  até se abrir uma brecha aonde nao há jardins . 

Nao há jardins em brechas , nesse caso uma brecha umida e literaria.



 

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